segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O seguro vagabundo

O Seguro desemprego é realmente uma grande ideia. O problema é que a legião de vagabundos que se aproveita deste recurso para se manter na ociosidade é enorme. O resultado é mais um fator que contribui para o desastre nas contas públicas. É comum encontrarmos sujeitos que trabalham somente o suficiente para adquirir o direito de receber o benefício, e logo arrumam um jeito de serem demitidos. É claro que o valor é básico, para evitar que uma família passe necessidade, mas para quem não gosta de trabalhar isto já uma boa opção. O cara só quer saber de ficar à toa, e ter grana para bancar o cigarro e a bebida. Quem paga por isto? Sempre é o povo que trabalha dura e honestamente todos os dias, pagando 27,5% de sua renda mensalmente.
O FGTS é o fundo de garantia por tempo de serviço, ou seja, é um seguro desemprego também, apesar de ser visto como uma poupança. Apesar de muitos pensarem que o FGTS é um plano de previdência, não é o caso. Está mais para um seguro desemprego, mas com mais inteligência embutida. O cara tem que ter bastante tempo de contribuição para ter um valor relevante. O problema é que o governo, no intuito de ter mais uma fonte de receita sob seu controle, criou várias regras que impedem o trabalhador de acessar este recurso quando está desempregado, exceto quando há um acordo na demissão. Ou seja, o trabalhador tem que entrar em acordo com o empregador (que o está demitindo) para conseguir obter o dinheiro que é seu, mas está na custódia compulsória do governo.
A minha opinião é que o FGTS virasse o seguro desemprego, simples assim. Perdeu o emprego? Saca o  FGTS a qualquer momento que desejar ou precisar, total ou parcialmente. Se não precisar, deixa rendendo normalmente. O valor será exatamente o que estiver na conta, ou seja, totalmente proporcional ao período trabalhado. Não foi para isto que ele foi criado? A verba de seguro desemprego seria aplicada, por exemplo, no aumento dos juros aplicados ao valor do FGTS.
Qual a sua opinião sobre esta mudança?

Nenhum comentário:

Postar um comentário